10.3.20

5 years







"It's not only children who grow. Parents do too. As much as we watch to see what our children do with their lives, they are watching us to see what we do with ours. I can't tell my children to reach for the sun. All I can do is reach for it, myself."

(Joyce Maynard, via The Artful Parent)



5 anos desta aventura incrível de ser mãe! Continua a ser a tarefa mais difícil dos meus dias. É um exercício constante de auto-conhecimento, consciência e aperfeiçoamento. É uma montanha-russa de emoções e preocupações, pequenas e grandes, quotidianas e existenciais. Não sei que tipo de futuro nos espera, e isso preocupa-me. Não sei se estou à altura de a preparar para ele devidamente, pois num segundo tudo muda, cada vez mais rápido, e mesmo nós, adultos, não parecemos assim tão preparados para lidar com os desafios que a vida nos vai colocando pelo caminho...
Mas ser mãe é também uma boa dose de deslumbramento e admiração, pelo ser incrível e único que, no meio disto tudo, pareço estar a ajudar a criar. Aos poucos vou-lhe tomando o jeito, ou pelo menos aprendendo a deixar fluir. Vou dando o meu melhor, confiante que o Amor ainda é a melhor bagagem que podemos trazer connosco. Cada "mamã, adoro-te!" que recebo de presente, ou cada desenho incrível do seu maravilhoso mundo infantil, é como um sinal que estou a fazer um bom trabalho e, nesses momentos, consigo respirar fundo e aproveitar a viagem!

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5 years of this amazing adventure of being a mother! It's still the most challenging task of my days. It's a constant exercise of self-discovery, awareness and improvement. It's a roller coaster of emotions and preoccupations, small and big, mundane and existential. I don't know what kind of future awaits us, and that worries me. I don't know if I'm up to the task of preparing her for it, because in one second everything changes, faster and faster, and even us, adults, don't seem to be that prepared to deal with all the challenges life puts in front of us...
But being a mom is also a good dose of contemplation and wonder, for the incredible unique being that, despite everything, I seem to be helping to create. Slowly I'm getting the hang of it, or at least learn to let it flow. I give my best, confident that Love is still the best baggage we can bring with us. Each "mamma I love you!" that I'm gifted with, or each drawing showing her wonderful childish world, is like a sign I'm doing a good job and, in those moments, I manage to breathe deeply and enjoy the trip!

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