Em Fevereiro reflecti, uma vez mais, sobre o passar do tempo, que continuo a não compreender. Por mais que me agarre a uma vida mais lenta, há uma espécie de força centrífuga que me suga e me arrasta numa pressa turbulenta. Numa tentativa de lhe resistir, torno-me ainda mais lenta, o que aumenta ainda mais essa sensação. A vida continua a girar, incessantemente, e eu fico como que estática e desorientada, sem foco, sem chão.
Ainda assim, vou-me lembrando de olhar em volta e agradecer. O sol que me aquece, a família que me abraça, a natureza que me cura, o trabalho que me enraíza. Os passeios bonitos, regressos a lugares antigos, a música que me arrebata. A vida é bela, mesmo que apressada e cheia de desafios.
Março promete ser igualmente cheio, que traga muita vida e Primavera, por favor!
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On February I reflected, once again, on the passage of time, which I still can't understand. As much as I cling to a slower life, there is a kind of centrifugal force that sucks me in and drags me along in a turbulent rush. As an attempt to resist, I become even slower, making that feeling even stronger. Life continues to spin, incessantly, as I find myself static and disoriented, with no focus, nor ground.
Yet, I sometimes manage to look around and thank. For the sun that warms me, the family that hugs me, nature that heals me, the work that grounds me. The wonderful walks, returns to old places, the music that entrances me. Life is beautiful, even if rushed and full of challenges.
March promises to be just as full, may it bring more life and Spring, please!
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