30.8.11

Do mar e dos ruídos de fundo







"Algo de selvagem que existia nela tinha a ver com a charneca e as pedras, o cheiro da urze e da giesta, os rochedos perto do mar, a violência das ondas, as tempestades..."



(Ana Teresa Pereira, in O mar de gelo)




O som do mar varia de dia para dia, assim como o seu cheiro, a sua cor. O mar pode ter imensas tonalidades, conforme a direcção do vento, consoante as marés e a força das ondas... Estar perto do mar é das coisas que mais me dá paz!


Não vejo o mar desde que voltámos de férias, e de repente tudo parece ter voltado ao ritmo do costume, com mil e uma coisas para fazer, e outras tantas na minha cabeça com urgência de sair cá para fora. É incrível a rapidez com que a vida se torna complicada outra vez! Basta, por exemplo, voltar ao trabalho e a ter internet! Sou uma espécie de perfeccionista cujo objectivo diário é ir tornando a minha vida sempre mais eficiente, e cada vez mais simples! Não quer dizer que seja bem sucedida porque a minha cabeça parece funcionar ao contrário... Mas não deixa por isso de ser um bom regulamento que me vai dando motivação e ajudando a manter alguma sanidade no meio do caos...

1 comment:

Anne said...

adorei a primeira - composição perfeita!